domingo, 11 de abril de 2010

Diário de Rolim de Moura:

Depois de uma semana muito estressante, de muito treino para aperfeiçoar o padrão de jogo do time, porém, semana esta que se destacou por muita pressão em cima da comissão técnica, onde uma parte da diretoria (diretor de boca somente, diga-se de passagem) e de um seguimento da imprensa irresponsável plantou notícias querendo denegrir o trabalho do Professor Lion Silva e consequentemente derrubá-lo, colocando notas falsas, onde afirmavam que o clube estava realizando parcerias no sentido de ajudar o professor Lion, no que se refere a parte técnica e tática.

Pois bem, após a comissão técnica ser CONFIRMADA no comando da equipe, pela presidência do clube, passemos a descrever como foi a viagem até Rolim de Moura:

Saimos de Porto Velho às 14:30h da sexta feira (09/04), e após uma viagem descontraida e parada em Ji-Paraná para janta, chegamos na bonita cidade de Rolim de Moura às 23:00h e logo nos recolhemos nas dependências do confortável e aconchegante Hotel Colonial.

Na manhã do dia 10/04 (sábado), cumprindo a programação estipulada pela diretoria e comissão técnica, após café da manhã tivemos uma palestra com o Profº Lion Silva, onde ele acertou os últimos detalhes do time e como sempre proferiu aquelas palavras de incentivo e motivação.

Exatamente às 17:30h os atletas se apresentaram na recepção do hotel e às 18h nos dirigimos ao Estádio Ângelo Cassol.

19:30h subimos ao campo para iniciar o aquecimento e 20h começa o jogo contra a forte equipe do RMEC.

Deixaremos os lances da partida para os sites especializados analisarem e dedicaremos agora esta narrativa a IRRESPONSABILIDADE do "quarteto fantástico".

1º - DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS: Fomos obrigados a ficar sentados no banco de reservas; jogadores, preparador físico e até o massagista, enquanto no banco de reservas do Rolim de Moura os atletas ficavam sentados na parte de fora do banco, o preparador físico e massagista passeavam pra lé e pra cá. Indagamos esta situação ao senhor Sidnei Pereira (árbitro CBF (?), coitada da CBF...) e ele de pronto ameaçou nos tirar do jogo, reação normal de quem está errado é atacar com as armas que tem, e naquele momento a arma dele era a expulsão.

2º - AS LAMBANÇAS: Desde o início do jogo ficou claro que o "quarteto fantástico" estava inseguro e por isto, na dúvida apitar pros donos da casa; nem a presença do Diretor de Arbitragem (?) intimidou as lambanças e palhaçadas do quarteto.

LAMBANÇA nº 1 - A comissão técnica do alvirubro, sempre tem por procedimento deixar um dos seus membros na arquibancada com um rádio para durante todo o jogo se comunicarem com o banco de reservas; e foi desta forma que logo no início do jogo identificamos um lance em que o árbitro marcou impedimento de um atleta Motense e de pronto ,alertado pelo auxiliar técnico Ivan Benarrosh, de que o mesmo não estava impedido.

LAMBANÇA nº 2 - Em dado momento do primeiro tempo, o atleta de vulgo Guajará da equipe do Rolim, agrediu criminosamente o lateral direito da nossa equipe, Guarate, dando um murro covardemente pelas costas, na frente de todos no estádio, inclusive na frente das câmeras de TV (o que já foi solicitado pela diretoria). E ao indagar novamente ao quarto árbitro que ele havia visto o lance, pois estava de frente a menos de 10m, o mesmo sinicamente sorrindo disse ao preparador físico Guido Quêtto: "eu não vi nada", "eu não vi nada", e novamente ameaçou retirar de campo, quem atrapalhasse o "trabalho" do mesmo. O atleta Guarate realizou exame de corpo de delito, pois lesionou-se na região intercostal e provavelmente é dúvida pro jogo contra o Espigão (quinta, 15/04).

LAMBANÇA nº 3 - No lance do primeiro gol do Rolim (de Penalti), o goleiro Dida, claramente vai bola com as duas mãos e o atletas adversário tromba com a bola após a posse já pertencer ao goleiro Motense. O árbitro sem hesitar corre pra marca do cal.

LAMBANÇA nº 4 - As expulsões: Foram expulsos três atletas da equipe do Moto em lances inacreditáveis: a) Alex Carioca: o atacante e até então artilheiro da competição, sobe para receber a bola na altura do peitoral e biomecanicamente é natural que qualquer pessoa que pule abra os braços, principalmente no sentido de proteger a bola. Foi desta forma que sem intenção de agredir o colega de profissão o seu braço atinge o rosto do adversário, onde até o Alex fica surpreso pela colisão, pede desculpas ao adversário e mesmo assim é expulso pelo árbitro Benildo Lima (este não é CBF, ufffa!). b) Quintino: Dando continuidade ao festival de cartões, o atleta Quintino foi expulso por reclamação (já vi cartões amarelos por reclamação, mas vermelho, nunca). c) Dida: Em um lance extremamente normal, onde a posse de bola já era do goleiro Dida, fora da grande área, próxima a bandeira de escanteio, o goleiro alvirubro, chega para dar um chutão pra fora e divide a bola com o atleta do Rolim, resultado? mais uma expulsão.

Com a palavra a Comissão de Arbitragem. Esperamos que o "quarteto fantástico" desta vez não pegue somente 15 dias e sim o campeonato todo, porque é inadmissível no futebol profissional que a arbitragem interfira no resultado do jogo.

Ahhh, e antes que especulem alguma coisa, este texto não representa o que pensa a diretoria e Comissão do Moto (de repente, até pensem da mesma forma...). Texto elaborado, editado e publicado pelo PREPARADOR FÍSICO GUIDO QUÊTTO, CREF Nº 964-G/RO.


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